Psicologia e contexto ancestral onde tudo se conecta

É essencial reconhecer e celebrar a diversidade humana e a riqueza cultural que cada legado étnico e ancestral nos deixou. A aceitação do diferente é uma questão fundamental para a constituição das pessoas, e construção de uma sociedade mais inclusiva. Nos abrigar no pensamento decolonial de que não há raças superiores ou inferiores, mas sim a riqueza da diversidade humana, é um passo importante para o enfrentamento ao preconceito e a discriminação racial.
O conceito de raça é predominantemente uma construção social que foi historicamente usado para justificar a discriminação e a opressão de certos grupos étnicos. Mas o que pode ser o racismo? Pensamos o racismo como uma ideologia que perpetua a noção de superioridade e inferioridade entre raças, e tem sido uma força significativa na criação de desigualdades sociais ao longo da história.
No entanto, estudos mostram que a diversidade humana é resultado de uma história complexa de migrações e interações culturais ao longo de milhares de anos. O legado ancestral de cada indivíduo é único e muitas vezes complexo, envolvendo contribuições genéticas e grupos étnicos de várias populações ao longo do tempo. Isso significa, que as noções de raça e ancestralidade são fluidas e dinâmicas, e não podem ser rigidamente definidas em categorias biológicas.
Favorecer a compreensão e aceitação da identidade étnico-racial envolve valorizar o compartilhamento de saberes que há na diversidade étnica e cultural ancestral continuamente em construção. Isso inclui o reconhecimento das contribuições histórico culturais que continuam em latência e a viver em cada grupo étnico presente na sociedade, bem como o respeito pelas experiências e histórias individuais de cada pessoa.