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Autor: Monica Dini

O QUE A ANGÚSTIA TEM A NOS DIZER?

Angústia

Um estado de aflição, irritação por algo que não se conclui, ou não se consegue identificar em um primeiro momento, mas simplesmente se apresenta. O medo frente ao desconhecido que surge após os encerramentos de ciclos impostos pela vida, ou ainda, o medo sentido ao entrar em contato com a possibilidade da própria finitude. A angústia vem falar que algo não está bem, surgindo como um chamado à necessidade de transformar e por vezes ressignificar determinada circunstância. No entanto, ao passar pela experiência, pode-se encontrar inúmeras dificuldades para compreender quais são as causas desse estado de aflição e até mesmo como manejá-lo. 

Durante o decorrer da existência, cada pessoa tem sua vida atravessada por eventos relacionados ao desenvolvimento humano, decorrendo mudanças de ordem biológica, sócio-culturais e emocionais, marcando o espaço tempo durante a infância, adolescência e fase adulta. Colocado desse modo, pode parecer um movimento linear e previsível, dentro de tais etapas. Como algo natural que acompanhará o jeito de ser de cada um: o aprender a engatinhar, andar, falar, relacionar-se com amigos e família, integrar um grupo ou uma “tribo” na adolescência, encarar as responsabilidades da vida adulta alcançando por vez a velhice como última fase do ciclo vital. 

Em meio a esse caminhar, os altos padrões impostos pela vida contemporânea, os conflitos gerados pelas múltiplas escolhas oferecidas e os eventos imprevisíveis expostos pelo cotidiano, são alguns dos exemplos causadores de angústia. Um sentimento natural do ser humano e importante para provocar a vontade de quebrar a inércia, que o imobiliza em dados eventos do desenvolvimento, como os questionamentos da juventude, a insatisfação com um emprego, o fim de um relacionamento. 

Essa quebra proporciona a busca por algo que faça sentido ou gere um novo sentido. Nesse ponto é importante destacar uma reflexão sobre um pensamento que pode invadir a pessoa “Qual o sentido da minha vida?”, não se pode pautar a pergunta na procura de um sentido único para vida, mas na capacidade que a vida tem em oferecer vários sentidos, a depender do contexto. 

Mas quando a angústia não é suficiente para impulsionar quem passa pelo sofrimento psíquico a sair deste, mesmo que se sinta desconfortável? O estado de apatia potencializa-se chegando ao tédio e à sensação de vazio e falta de propósito ou de sentido para a vida. Uma demanda implícita em estados de ansiedade, baixa autoestima, depressão e casos de ideação suicida ou automutilação, por exemplo, sendo apresentados dentro do processo psicoterápico como resultado de uma dor emocional latente. 

A partir das questões existenciais presentes em tais demandas, a psicoterapia clínica, fundamentada na logoterapia, disponibiliza um processo terapêutico voltado ao cuidado relacionado as frustrações de sentido gerados por conflitos que pautam as relações do homem consigo mesmo e o mundo que o cerca. Despertando-o para habilidades próprias da condição humana como a superação e a ressignificação, a pessoa trabalha o autodistanciamento. Dessa forma, consegue ampliar a sua maneira de ser no mundo ao enxergar novas possibilidades contidas em sua liberdade de escolha. Um processo desenvolvido dentro do espaço terapêutico em uma parceria entre a pessoa e o psicólogo. 

Por: Monica Dini – Psicóloga  | CRP: 17/6971 

Fontes:  

AQUINO, Thiago Antônio Avellar de; GOUVEIA, Valdiney Veloso; PATRÍCIO, Karizy Soany Costa; SILVA, Maria Gorete Sarmento da; BEZERRA, ,Jacqueline Lisete de Macedo; JUNIOR, Valdemir Bezerra de Souza; NETO, Waldemar Moreira de Oliveira. O Amor entre Jovens em Tempos de Ficar: Correlatos Existenciais e Demográficos. PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO, [s. l.], 2012. 

psicologia Psicoterapia

UMA REFLEXÃO SOBRE O GERENCIAMENTO DO TEMPO E A PROCRASTINAÇÃO. 

GERENCIAMENTO DO TEMPO

Outro dia três mulheres caminhavam na rua com sete cachorros. Vendo-as conversar, percebi que nenhum dos animaizinhos lhes pertencia. Eram dog walkers (passeadoras de cães). Mais tarde mandei meu cachorro ao petshop para o banho semanal e no fim do dia, retornando do trabalho, observei um jardineiro a aguar as plantas de um belo jardim. E uma reflexão veio, como uma espécie de questionamento, porque ações tão simples e que para nossos avós e pais eram prazerosas, como o passeio e cuidado com seu pet ou o cuidar de suas plantas foram terceirizadas? Quantas pessoas possuíam um hobby como colecionar e catalogar selos, trabalhos manuais como desenho e pintura, tocar um instrumento musical e abandonaram por falta de….. Tempo. 

Parece que em um mundo digital, o tempo corre diferente, sua velocidade não permite que se perca tempo com o que demanda por vezes de paciência e dedicação. Temos animais para amar, plantas para cuidar, hobbies que nos dão prazer, mas não temos tempo para amar, cuidar ou realizar o que gostamos em muitos casos por falta de tempo. Será?  

De acordo com a perspectiva do psicólogo behaviorista Burrhus Frederic Skinner, o gerenciamento do tempo é um comportamento resultante das variáveis ambientais. Tais variáveis apresentam um conjunto de atividades que deverão ser realizadas em um espaço-tempo, nesse caso o que passa a ser gerenciado não é o tempo, mas as atividades a serem realizadas, como fora observado por Yoshiy e Kienen (2018) no artigo Gerenciamento de Tempo: Uma interpretação analítico comportamental. 

Como dizia o poeta Cazuza o “Tempo não Para”, todos os dias uma lista infindável de atividades se soma às já existentes, seja dentro do próprio trabalho ou nas tarefas do cotidiano pessoal, o que inclui família e autocuidado, cabendo a cada um organizar o próprio tempo. O “gerenciamento de tempo” é algo que impacta a rotina sendo um fenômeno estudado desde meados do século XX, provocando reflexões a cerca do tema que não possui uma definição única, mas a de diversas percepções dentro da teoria.  

Talvez, por isso, falar de gerenciamento de tempo possa parecer algo tão distante, quando levamos para a prática e procuramos aproximá-lo da realidade singular de cada um. No entanto, alguns hábitos podem abrir uma janela de possibilidades para o gerenciamento desse tempo.  

Entre os vilões que impedem um gerenciamento de tempo adequado, citamos a procrastinação . Tendo sua origem no latim, procrastinatus, onde “pro” significa “à frente” e crastinatus “de amanhã”.  A procrastinação consiste em adiar tarefas, deixando-as para realizar depois, ocasionando o acúmulo das mesmas e por conseguinte trazendo à tona sentimento de angústia, incapacidade e insegurança, por exemplo, alcançando estados de ansiedade. Suas causas podem estar relacionadas tanto a questões psicológicas como fisiológicas. O fato é que a procrastinação precisa ser observada com um olhar atento e não como uma característica apenas a servir de rótulo. 

Quando se entende as causas da procrastinação a pessoa consegue encontrar formas de enfrentamento, que farão parte de um processo de autoconhecimento. Sob essa perspectiva, a psicoterapia vem dar suporte na descoberta das causas, no manejo e na criação de uma rotina, que auxiliarão  no gerenciamento do tempo, apontando para a necessidade do autocuidado dentro do check list diário como prevenção do adoecimento mental.  

Por: Monica Dini – Psicóloga  | CRP: 17/6971 

Fontes: 

KIENEN, Nádia; YOSHIY, Shimeny Michelato. GERENCIAMENTO DE TEMPO:. Psicologia da Educação: Uma interpretação analítico-comportamental, [s. l.], p. 67-77, 2018. 

BRITO, Fernanda de Souza; BAKOS, Daniela Di Giorgio Schneider. Procrastinação e terapia cognitivo comportamental:: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, [s. l.], 2013. 

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