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Tag: psicologia

O QUE A ANGÚSTIA TEM A NOS DIZER?

Angústia

Um estado de aflição, irritação por algo que não se conclui, ou não se consegue identificar em um primeiro momento, mas simplesmente se apresenta. O medo frente ao desconhecido que surge após os encerramentos de ciclos impostos pela vida, ou ainda, o medo sentido ao entrar em contato com a possibilidade da própria finitude. A angústia vem falar que algo não está bem, surgindo como um chamado à necessidade de transformar e por vezes ressignificar determinada circunstância. No entanto, ao passar pela experiência, pode-se encontrar inúmeras dificuldades para compreender quais são as causas desse estado de aflição e até mesmo como manejá-lo. 

Durante o decorrer da existência, cada pessoa tem sua vida atravessada por eventos relacionados ao desenvolvimento humano, decorrendo mudanças de ordem biológica, sócio-culturais e emocionais, marcando o espaço tempo durante a infância, adolescência e fase adulta. Colocado desse modo, pode parecer um movimento linear e previsível, dentro de tais etapas. Como algo natural que acompanhará o jeito de ser de cada um: o aprender a engatinhar, andar, falar, relacionar-se com amigos e família, integrar um grupo ou uma “tribo” na adolescência, encarar as responsabilidades da vida adulta alcançando por vez a velhice como última fase do ciclo vital. 

Em meio a esse caminhar, os altos padrões impostos pela vida contemporânea, os conflitos gerados pelas múltiplas escolhas oferecidas e os eventos imprevisíveis expostos pelo cotidiano, são alguns dos exemplos causadores de angústia. Um sentimento natural do ser humano e importante para provocar a vontade de quebrar a inércia, que o imobiliza em dados eventos do desenvolvimento, como os questionamentos da juventude, a insatisfação com um emprego, o fim de um relacionamento. 

Essa quebra proporciona a busca por algo que faça sentido ou gere um novo sentido. Nesse ponto é importante destacar uma reflexão sobre um pensamento que pode invadir a pessoa “Qual o sentido da minha vida?”, não se pode pautar a pergunta na procura de um sentido único para vida, mas na capacidade que a vida tem em oferecer vários sentidos, a depender do contexto. 

Mas quando a angústia não é suficiente para impulsionar quem passa pelo sofrimento psíquico a sair deste, mesmo que se sinta desconfortável? O estado de apatia potencializa-se chegando ao tédio e à sensação de vazio e falta de propósito ou de sentido para a vida. Uma demanda implícita em estados de ansiedade, baixa autoestima, depressão e casos de ideação suicida ou automutilação, por exemplo, sendo apresentados dentro do processo psicoterápico como resultado de uma dor emocional latente. 

A partir das questões existenciais presentes em tais demandas, a psicoterapia clínica, fundamentada na logoterapia, disponibiliza um processo terapêutico voltado ao cuidado relacionado as frustrações de sentido gerados por conflitos que pautam as relações do homem consigo mesmo e o mundo que o cerca. Despertando-o para habilidades próprias da condição humana como a superação e a ressignificação, a pessoa trabalha o autodistanciamento. Dessa forma, consegue ampliar a sua maneira de ser no mundo ao enxergar novas possibilidades contidas em sua liberdade de escolha. Um processo desenvolvido dentro do espaço terapêutico em uma parceria entre a pessoa e o psicólogo. 

Por: Monica Dini – Psicóloga  | CRP: 17/6971 

Fontes:  

AQUINO, Thiago Antônio Avellar de; GOUVEIA, Valdiney Veloso; PATRÍCIO, Karizy Soany Costa; SILVA, Maria Gorete Sarmento da; BEZERRA, ,Jacqueline Lisete de Macedo; JUNIOR, Valdemir Bezerra de Souza; NETO, Waldemar Moreira de Oliveira. O Amor entre Jovens em Tempos de Ficar: Correlatos Existenciais e Demográficos. PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO, [s. l.], 2012. 

psicologia Psicoterapia

UMA REFLEXÃO SOBRE O GERENCIAMENTO DO TEMPO E A PROCRASTINAÇÃO. 

GERENCIAMENTO DO TEMPO

Outro dia três mulheres caminhavam na rua com sete cachorros. Vendo-as conversar, percebi que nenhum dos animaizinhos lhes pertencia. Eram dog walkers (passeadoras de cães). Mais tarde mandei meu cachorro ao petshop para o banho semanal e no fim do dia, retornando do trabalho, observei um jardineiro a aguar as plantas de um belo jardim. E uma reflexão veio, como uma espécie de questionamento, porque ações tão simples e que para nossos avós e pais eram prazerosas, como o passeio e cuidado com seu pet ou o cuidar de suas plantas foram terceirizadas? Quantas pessoas possuíam um hobby como colecionar e catalogar selos, trabalhos manuais como desenho e pintura, tocar um instrumento musical e abandonaram por falta de….. Tempo. 

Parece que em um mundo digital, o tempo corre diferente, sua velocidade não permite que se perca tempo com o que demanda por vezes de paciência e dedicação. Temos animais para amar, plantas para cuidar, hobbies que nos dão prazer, mas não temos tempo para amar, cuidar ou realizar o que gostamos em muitos casos por falta de tempo. Será?  

De acordo com a perspectiva do psicólogo behaviorista Burrhus Frederic Skinner, o gerenciamento do tempo é um comportamento resultante das variáveis ambientais. Tais variáveis apresentam um conjunto de atividades que deverão ser realizadas em um espaço-tempo, nesse caso o que passa a ser gerenciado não é o tempo, mas as atividades a serem realizadas, como fora observado por Yoshiy e Kienen (2018) no artigo Gerenciamento de Tempo: Uma interpretação analítico comportamental. 

Como dizia o poeta Cazuza o “Tempo não Para”, todos os dias uma lista infindável de atividades se soma às já existentes, seja dentro do próprio trabalho ou nas tarefas do cotidiano pessoal, o que inclui família e autocuidado, cabendo a cada um organizar o próprio tempo. O “gerenciamento de tempo” é algo que impacta a rotina sendo um fenômeno estudado desde meados do século XX, provocando reflexões a cerca do tema que não possui uma definição única, mas a de diversas percepções dentro da teoria.  

Talvez, por isso, falar de gerenciamento de tempo possa parecer algo tão distante, quando levamos para a prática e procuramos aproximá-lo da realidade singular de cada um. No entanto, alguns hábitos podem abrir uma janela de possibilidades para o gerenciamento desse tempo.  

Entre os vilões que impedem um gerenciamento de tempo adequado, citamos a procrastinação . Tendo sua origem no latim, procrastinatus, onde “pro” significa “à frente” e crastinatus “de amanhã”.  A procrastinação consiste em adiar tarefas, deixando-as para realizar depois, ocasionando o acúmulo das mesmas e por conseguinte trazendo à tona sentimento de angústia, incapacidade e insegurança, por exemplo, alcançando estados de ansiedade. Suas causas podem estar relacionadas tanto a questões psicológicas como fisiológicas. O fato é que a procrastinação precisa ser observada com um olhar atento e não como uma característica apenas a servir de rótulo. 

Quando se entende as causas da procrastinação a pessoa consegue encontrar formas de enfrentamento, que farão parte de um processo de autoconhecimento. Sob essa perspectiva, a psicoterapia vem dar suporte na descoberta das causas, no manejo e na criação de uma rotina, que auxiliarão  no gerenciamento do tempo, apontando para a necessidade do autocuidado dentro do check list diário como prevenção do adoecimento mental.  

Por: Monica Dini – Psicóloga  | CRP: 17/6971 

Fontes: 

KIENEN, Nádia; YOSHIY, Shimeny Michelato. GERENCIAMENTO DE TEMPO:. Psicologia da Educação: Uma interpretação analítico-comportamental, [s. l.], p. 67-77, 2018. 

BRITO, Fernanda de Souza; BAKOS, Daniela Di Giorgio Schneider. Procrastinação e terapia cognitivo comportamental:: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, [s. l.], 2013. 

psicologia Psicoterapia

O IMPACTO DO USO EXCESSIVO DE TELAS NOS RELACIONAMENTOS SOCIAIS DURANTE E INFÂNCIA

Impacto do uso excessivo das telas na infância

O IMPACTO DO USO EXCESSIVO DE TELAS NOS RELACIONAMENTOS SOCIAIS DURANTE E INFÂNCIA 

    “Durante a infância, a criança começa a desenvolver relacionamentos e a aprender as regras de amizade de uma forma segura. É através dessa interação humana que as crianças aprendem a captar sinais sociais como expressões faciais, linguagem corporal e tom de voz.” Como criar filhos na era digital, Dra Elizabeth Kilbey. 

A tecnologia faz parte da realidade dos nossos filhos, mesmo que eles não a usem ainda, estão envoltos por ela o tempo inteiro ao ver os pais e outros adultos sempre conectados. E é uma questão de tempo para que eles sejam inseridos de modo ativo nesse meio, a questão é: quais os impactos do uso excessivo de telas durante a infância? São vários, impacta no sono, na alimentação, no aprendizado, na rotina, na saúde física, mental, etc. Aqui vamos nos ater a falar sobre um especificamente, o impacto do uso excessivo de telas nos relacionamentos sociais durante a infância. 

Como vimos na frase acima, é durante a infância que se começa a desenvolver relacionamentos e a aprender sobre os sinais sociais, sendo necessário, para isso, a interação com outras pessoas. O problema é que, como essa interação vai acontecer se as crianças estão perdendo várias oportunidades de se relacionar com as outras pessoas, pois estão de olho na tela do celular?Eu já presenciei cenas de entrar em elevadores e a criança sempre estar com o celular na mão e todos se cumprimentarem, menos ela, que provavelmente estava alheia ao mundo, isso às 06 da manhã! Da mesma forma, vemos isso com muita frequência em restaurantes. Para se relacionar, a criança precisa vivenciar, experimentar a realidade, o dia a dia. 

Bom, mas isso quer dizer que sou contra a tecnologia e uso de telas? De forma alguma. Se formos pensar no lado positivo das telas nas relações sociais, podemos dizer que ela facilitou a comunicação, aproximou pessoas fisicamente distantes.O problema é o uso excessivo e sem controle das telas por crianças. Esse sim, influencia negativamente, pois as crianças já estão tendo maiores dificuldades de se relacionar com a família e amigos. Até a forma como elas se comunicam podem ficar mais hostis, principalmente quando é para parar de usar telas. 

 Outro impacto observado é a diminuição das habilidades sociais, pois muitas delas são aprendidas durante a brincadeira e conversando com alguém pessoalmente. Os mais novos estão mais isolados, mesmo durante passeios, preferindo ficar com o celular do que interagindo com os outros. Ainda pensando nos impactos negativos nos relacionamentos sociais, temos aumento de casos de cyberbullying, por exemplo: 

  • Mensagens de ameaças e ofensas; 
  • Exclusão da criança em jogos, atividades, grupos online; 
  • Compartilhamento de imagens e vídeos constrangedores; 

 O impacto do bullying virtual em crianças pode ser muito grande. As crianças não têm recursos emocionais para lidar com o bullying virtual ou não. 

 Cyberbullying (bullying virtual) é o bullying realizado por meio das tecnologias digitais. Pode ocorrer nas mídias sociais, plataformas de jogos e celulares. É o comportamento repetido, com intuito de assustar, enfurecer ou envergonhar aqueles que são vítimas. https://www.unicef.org/brazil/cyberbullying-o-que-eh-e-como-para-lo 

 Já sabemos o quanto é prejudicial, o que podemos fazer, então, já que sabemos que é uma questão de tempo para que eles comecem a adentrar nesse mundo da tecnologia. Algumas sugestões de uso: 

  • Postergue o máximo de tempo que conseguir, o uso de telas. A SBP tem uma tabela com a recomendação de uso diário para crianças e adolescentes para que os pais possam se basear, caso permitam que os filhos tenham esse acesso. 
  • Se puder, evite deixar seu filho no celular. Prefira o uso em televisão, com controle parental, supervisão e tempo limitado. 
  • Seja exemplo, então, evite utilizar o celular quando estiver na mesa com outras pessoas, em festas, encontros, quando estiver brincando com seus filhos! 
  • Deixe que seu filho vivencie a realidade. Não coloque em celular ou tablet em restaurantes, em filas, em supermercado, no elevador, etc. 
  • Se seu filho já usa internet, converse e oriente seus filhos sobre bullying virtual e real. Explique as consequências tanto para quem recebe quanto para quem prática e como esse tipo de atitude pode magoar.
  •  Ensine-os a pensar no que postar, no que comentar e se é algo que ele teria vergonha de falar pessoalmente a alguém e se vai causar tristeza e raiva na outra pessoa. 
  • Proporcione momentos de socialização com diferentes grupos de crianças para que ele possa interagir com maior variedade de pessoas. 
  • Se for permitir que seus filhos tenham redes sociais: 
  •  É importante monitoramento constante e orientação sobre como utilizar de forma segura e responsável. Verifique a classificação etária (você pode ver qual é quando for baixar o aplicativo para o celular), a maioria das redes sociais tem idade mínima de 13 anos;
  • A maioria das crianças não tem maturidade emocional para lidar com redes sociais que focam na aparência e competitividade (Instagram, por exemplo) ou com postagens que as façam se sentirem impopulares. Como as “curtidas” ativam o centro de recompensa do cérebro, essas crianças podem se tornar viciadas.
  • Se você optar por permitir o uso das redes sociais, você deve configurar privacidade da conta dele, saber as senhas e sempre verificar o que ele está acessando, com quem está falando;
  • Estabeleçam, juntos, regras de uso. 

Infelizmente, como disse lá no começo, nossos filhos já estão inseridos em um mundo tecnológico do qual não temos como fugir. O que podemos fazer é tentar postergar e inseri-los mais preparados, nesse meio. Não é fácil, mas vai valer a pena.  

Por: Gabriela Morais – Educadora Parental  

 

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